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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dança - 3º ano (Ensino Médio)


Dança: Abordagem cultural e prática


Tais aspectos revelam a resistência que acabamos desenvolvendo em relação a vivenciar a dança como expressão da arte e movimento. Eco adverte no seu artigo:

(...) a música de consumo é um produto industrial que não mira a nenhuma intenção de arte, e
sim à satisfação das demandas do mercado. Podemos acrescentar que as danças da mídia também não possuem nenhuma intenção de arte, visando apenas às demandas de mercado (ECO, apud SBORQUIA e GALLARDO, 2002, p.112).
           
Existe um aspecto ideológico ao não considerarmos importante a própria experiência com a dança, a descoberta de outros movimentos e até mesmo de novas possibilidades de cada pessoa, sem que esses movimentos estejam vinculados às coreografias intensamente divulgadas pela mídia.
Essa é a lógica da indústria cultural que trata a dança como produto a ser vendido, a qual depende das demandas do mercado e deixa de considerar a produção histórica e cultural das mais variadas formas de dança. Será possível romper com essa lógica de massificação do movimento?
Se considerarmos nossa própria experiência como forma de expressão e reflexão crítica da repetição gestual, esta poderá ser uma maneira para romper com essa lógica?
Essa idéia não se refere às danças folclóricas, que visam explorar e preservar as manifestações culturais, transmitidas pelas diferentes gerações e que mantêm as tradições - elemento fundamental no reconhecimento dos saberes populares.
A dança, na perspectiva escolar, não objetiva o rendimento técnico, a execução perfeita do gesto, mas deve ser vista como elemento que contribui para a reflexão e a crítica. Isto não significa ser contrário ao ensino da técnica ou tão pouco negá-la, não a ensinando. É importante a aprendizagem das mais variadas possibilidades de movimentos e esses também podem ser aprendidos por meio das técnicas. Mas também é preciso “ler”, analisar, comentar e criticar as mensagens simbólicas, os significados que estão impregnados e permeiam os aspectos da dança.
Ao analisarmos, refletirmos, observarmos e discutirmos sobre os sentidos e significados, tanto positivos quanto negativos, estaremos vendo de diferentes ângulos as questões da dança. Esses são dados importantes que servem de referências, os quais contribuirão para reelaborarmos o nosso próprio conhecimento e as nossas crenças, enfim compreendermos por meio da dança a realidade social da qual fazemos parte.
Portanto, ao percebermos a dança dessa forma, confrontando as tradições históricas com as formas atuais de movimentos, vivenciamos uma prática corporal que nos permite dar um sentido próprio às coreografias.
E aí, será que já é possível respondermos: por que dançamos pouco?
Há outro aspecto, vinculado à idéia de que “dançar é coisa de mulher”. Quais são os elementos que nos levariam a pensar assim?
Cultural, social e historicamente, incorporamos e assumimos determinados comportamentos tidos como comuns e naturais. Dependendo do meio cultural, entende-se que para o homem não “combina” dançar, porque a dança é também uma forma de expressão de sentimentos e demonstrar afetos e emoções não cabe ao universo masculino. Entretanto, o contrário também é verdadeiro para algumas culturas, pois os homens dançam, e isso representa uma forma de manifestação significativa e relevante para eles.
Procurando exemplificar essa questão, destacamos que muitas famílias estimulam os seus filhos a práticas físicas com características mais voltadas à menina ou ao menino. Desde pequena, a menina é estimulada a dançar ou a outra prática física que envolva a música, o ritmo, como: o balé, a ginástica rítmica desportiva, a ginástica artística e outras. E o menino é incentivado a praticar esportes, em geral com bola ou lutas.

Folclore e Dança - 2º ano (Ensino Médio)


“QUEM DANÇA SEUS MALES ...”
Dança e Expressão Corporal

É possível “ler” os gestos? E o que podemos “ler” neles? Quando você observa gestos expressados pelo corpo dançando, estes se revelam rapidamente. Se observarmos atentamente esses gestos, veremos que eles estão repletos de sentidos, emoções e técnicas que se apresentam harmoniosamente. Os gestos, assim como o texto, a fotografia, a gravura, também apresentam significados. Por isso é possível ler os gestos. Portanto, a letra de uma música ou os gestos expressados pelo corpo que dança também apresentam intenções que podem ser decifradas.
Partindo dessa idéia, aí vai um convite para tentarmos decifrar alguns dos códigos que poderão ser revelados neste universo impregnado de gestos, sons e ritmos - dança. Então vamos começar a nossa empreitada!
Falaremos um pouco sobre o ritmo. Algumas vezes em nosso cotidiano, ao ouvirmos uma música, ela pode soar de forma prazerosa ou não, dependendo do momento que estamos vivendo, fazendo-nos relembrar situações. Caso essa música nos remeta a uma boa recordação ou nos cause prazer, podemos sentir o nosso próprio corpo movimentando-se, e talvez até mesmo dançando ao ritmo da melodia.
Todo o gesto expressado por meio da dança é carregado de significados, intenções, emoções, técnica e espontaneidade, por vezes acontecendo de maneira isolada, outras vezes em harmonia. É importante compreender as possibilidades desses significados sendo necessário refletir sobre eles.
Assim, alguns sons, ou mais especificamente alguns ritmos musicais, acabam nos envolvendo e por vezes reagimos a eles nos movimentando. Ou será que ao ouvir um samba ou um ritmo envolvente você nunca se pegou batucando? Ou pelo menos com vontade de fazer isso?
É claro que não devemos entender este gesto de maneira determinista, ou seja, atribuir-lhe um poder autônomo como se a música fosse capaz de nos envolver quase que de maneira “divina”, “apoderando-se” de nós, de tal forma que nos impeça de agir de acordo com a nossa própria vontade.
A música nos influencia na medida em que nos “transporta” para outras dimensões da imaginação e da memória, mas isso depende da história de vida de cada um e do contexto social e cultural em que nós estamos inseridos, que nos faz sermos como somos e pensar como pensamos. É importante compreender as possibilidades que estão implícitas nas músicas e nas danças, sendo necessário também refletir sobre as intenções que elas trazem para buscar novos significados para elas, pois somos nós que comandamos e nos deixamos “transportar” pelos sentidos.
 
A dança como reprodutora de modelos...
 Imagine a seguinte situação: o rádio está ligado e toca uma música que gostamos, começamos nos envolver com o ritmo desta música e, dependendo da situação, começamos a acompanhar seu ritmo batendo com a mão em algum objeto, nosso pé começa a chacoalhar ou bater no chão e outros movimentos corporais podem estar acontecendo quando estamos envolvidos pelo ritmo da música, e isso nos causa prazer.
Observe os gestos que você está realizando: Será que eles são espontâneos ou representam movimentos vinculados pela mídia ou aprendidos por meio do convívio com outras pessoas?
Na perspectiva da “dança como movimento”, essa prática é entendida apenas como uma seqüência de movimentos embalados por um ritmo, que envolve extensões-flexões e uma série de outros movimentos corporais possíveis de serem analisados e mensurados pelas mais diversas razões. Além de todas essas questões, a dança trabalhada nesta perspectiva desconsidera que temos interesses e motivações diferentes e faz com que lhe seja atribuído um sentido muito pessoal, expressando sentimentos e emoções.
Já na perspectiva da “dança como arte”, além desses elementos citados anteriormente, a dança pode ser entendida como uma forma de expressão e apropriação do mundo. Neste caso, não haveria somente uma preocupação com a perfeição do gesto, mas principalmente com o seu significado e este entendido como uma construção que se efetiva nas relações sociais, históricas e culturais que as pessoas mantêm umas com as outras.

Folclore e Dança - 1º ano (Ensino Médio)


DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
             
              As festas e danças mais conhecidas são as festas juninas, o carnaval, o frevo, o bumba-meu-boi, as folia de reis, a lavagem do Bonfim, o candomblé, a capoeira. No geral, as manifestações folclóricas podem ser classificadas de acordo com a divisão do país, em grandes regiões.

Na Região Sul:

- Danças típicas: congada, cateretê, baião, chula, chimarrita, jardineira, marujada.
- As festas tradicionais incluem a de Nossa Senhora dos Navegadores, em Porto Alegra; da Uva, em Caxias do Sul; da Cerveja, em Blumenau; festas juninas, rodeios.
- Como lendas e mitos, Negrinho do Pastoreio, do Sapé, Taracaju do Boitatá, do Boi-Guaçú, do Curupira, do Saci-Pererê.
- Os pratos típicos são o arroz-de-carreteiro, o churrasco, a feijoada, o fervido.
- A bebida típica da região é o chimarrão, feito com erva-mate.

Na Região Sudeste:

- As danças típicas são: folia de reis, fandango, batuque.
- As lendas e mitos são: do Lobisomem, da mula-semcabeça, da Iara, da Lagoa Santa.
- Os pratos típicos são o tutu de feijão, a feijoada, a lingüiça e a carne de porco.

Na Região Centro-Oeste:


- As danças típicas são: das tapiocas, reisado, congado, folia de reis, catira, cururu e tambor.
- As festas tradicionais são a carvalhada, a tourada e as festas juninas.
- As lendas e mitos são: do pé-de-garrafa, o Lobisomem, do Saci-pererê, do Ramãozinho.
- Os pratos típicos são a mandioca e os peixes.

Na Região Nordeste:
 - As danças e festas típicas são o frevo, o bumba-meu-boi, o maracatu, o baião, a capoeira, os caboclinhos, o tambor de crioula, o bambolê, a congada, a carvalhada e as cirandas. Tem também a festa do senhor do Bonfim, da nossa Senhora da Conceição, de Iemanjá, na Bahia; missa do Vaqueiro, paixão de Cristo em Pernambuco; e as romarias, com destaque para a de Juazeiro do Norte, no Ceará.
- Os pratos típicos são o vatapá, o caruru, o acarajé, as moquecas de peixe e frutos do mar, o baião-de-dois.

Na Região Norte
- As danças típicas são a marujada, o carimbo, o boi-bumbá e a ciranda.
- As festas mais conhecidas são a do Círio de Nazaré, em Belém; e as festas indígenas.
- As lendas e mitos mais conhecidos são o do Sumaré, da mãe-d’água, do Curupira, da vitória régia, do uirapuru.
- Os pratos típicos são a caldeirada de tucunaré, o tacacá, a tapioca e o pato no tucupi.

Diante deste vasto território que é o nosso folclore, podemos concluir que o que surgiu do povo por ele deve ser conservado e transmitido, tendo por base a influências dos escravos, dos índios, dos portugueses e dos imigrantes, que se constitui no conjunto das tradições folclóricas do nosso país.

Folclore, Dança e Teatro - 8º e 9º ano


DANÇAS FOLCLÓRICAS DO BRASIL

As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.

Principais danças folclóricas do Brasil

û Samba de Roda

          Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.

û Maracatu

          O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão.

û Frevo

          Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.

û Baião

          Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.

û Catira

          Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumentos utilizados é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.

û Quadrilha

          É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.

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